Já tive vários blogs. Sou da época em que os blogs eram diários na internet. 2004, 2005. Faz muito tempo, mas na minha cabeça não parece tanto assim. É que tudo acontece tão rápido!
Não sei o que as pessoas da minha geração acham (as pessoas nascidas no final dos anos 80), mas, pra mim, é MUITO louco a gente ter crescido no meio de mudanças tão radicais e estruturantes. Sei lá. Até 2004, minha vida era brincar de bola no quintal, ver filme na casa de uma amiga, tomar sorvete na praça, passar a tarde lendo.
Aí veio a internet e, em 20 anos, a gente saiu de se conectar à meia-noite – pra não ocupar a linha telefônica – a ter tudo na palma da mão a qualquer hora, o tempo todo, rolando um feed infinito e olhando pra telas como se fôssemos zumbis.
Não estou julgando, também faço isso. É só uma constatação um pouco triste.
A questão é que sinto que as redes sociais não atendem à minha necessidade de escrever. Escrever, mesmo sabendo que ninguém vai ler, é o único modo que sei me expressar com (um pouco de) coerência. É meu jeito de organizar os pensamentos. As redes sociais não dão conta disso. Por isso estou aqui.
Basicamente, publico sobre coisas que vejo, vivo, leio e escuto. Esses textos estão na categoria “Aleatoriedades”, porque é um pouco aleatório mesmo. Também compartilho algumas memórias (minhas e de outras pessoas). Essas memórias, às vezes, estão em formato histórias que me contam e que imagino como foi, tudo se mistura. Esses textos estão na categoria “Memórias e histórias (ou vice-versa)”.
Este blog já passou por algumas mudanças. A maioria delas está invisível para quem está chegando agora. Apaguei muita coisa para deixar o blog do jeito que faz sentido para mim neste momento. Mas decidi deixar as publicações dos meus desafios literários feitos em 2017 e 2018, porque compartilhar literatura (especialmente escrita por mulheres) é um dos meus deveres na vida.
A frequência das publicações depende de muita coisas, mas, especialmente, do que quero compartilhar na internet e de quanto tempo tenho para isso. Ou seja, não existe uma frequência de verdade. Mas se gostaram do ambiente e da pessoa (no caso, eu) coloquem o e-mail aí em “seguir” para receber os textos sempre que algo novo for publicado.
É isso.
Sejam bem-vindos(as)!