Posso vir aqui e começar a falar como se eu não tivesse passado mais de um mês desaparecida?
Acho que posso. Não prometi frequência. Ou prometi? Talvez eu tenha prometido alguma frequência. Ela pode ser bimestral. Não sei. Pode ser bimestral agora e trimestral depois. Mensal logo em seguida… Quem sabe?
A vida está corrida. Ou sou eu que estou correndo. Também não sei dizer. Só sei que fevereiro e março passaram voando, mas com o peso de metade de um ano. Já estou cansada, mas também não consigo me lembrar da última vez que não me senti cansada. A vida adulta é isso? Cheguei na metade dos meus 30 anos e essa é minha impressão.
Ah, sim, fiz aniversário. 35 anos. Não quero desanimar ninguém com meu próximo comentário, mas meu pensamento neste ano foi: se nós vivemos, em média, 70 anos, teoricamente, estou na metade da minha vida. Teoricamente, né? Esse pensamento me trouxe um sentimento de: já é a metade? Ontem eu tinha 15 anos. Ao mesmo tempo que: ainda é a metade? Parece que vivi muito mais! Mas, por favor, não fiquem fazendo contas. Tudo pode acontecer comigo, com vocês e com a média de idade da população brasileira.
Meu aniversário foi especial, eu quis comemorar. Foi muito tempo de: “tudo bem, na medida do possível”, “continuamos isolados, mas, quando der, a gente se encontra”, “quando a gente puder se aglomerar…”. Achei que neste ano seria bom comemorar o fato de estar viva.
Depois veio o Carnaval. Participei do bloco “fugindo dos bloquinhos”. Fui conhecer uma parte limpa do Rio Tietê. Aqui em casa temos certa obsessão em conhecer “todo” o rio Tietê depois de ter visitado a nascente. É que é muito diferente da realidade do rio em São Paulo. Parece mentira tanta diferença. Conhecemos o rio em Barra Bonita. Não sei se vale um relato de viagem com dicas. Gosto dessas coisas, mas tenho preguiça de fazer. Se alguém quiser saber mais, pergunta aí nos comentários que eu respondo. Mas vou compartilhar algumas poucas fotos:





E março: só trabalho. Não sei bem como fui parar num mundo onde minha agenda está praticamente TODA ocupada com trabalho. Não sei como cheguei aqui, sinceramente…
Na verdade, sei, mas isso é conversa pra terapia, não pro blog. A grande vantagem é que, depois de algum tempo, consigo reconhecer esse tipo de coisa e parar. Olhei pra minha agenda e falei: “você tá louca?”. Então, no momento, só quero que março termine, porque tentei me desocupar um pouco para abril. Vamos ver.
# Livro do momento
Minhas aulas na universidade começaram, o que significa que praticamente todas as minhas leituras do semestre serão leituras obrigatórias. Já desisti de ler outros livros paralelamente, é impossível.
Mas a coisa boa é que faço matérias legais de literatura. Este semestre, por exemplo, estou fazendo uma matéria sobre literatura cubana e porto-riquenha. Gosto que seja assim tão específica, porque me faz ler autores(as) que talvez eu demoraria para ler, se não fosse obrigada. Não por não querer, mas, vocês sabem, tenho uma lista eterna de próximas leituras…
Pois bem. Nessa matéria, a primeira leitura obrigatória (que acho um prazer ser obrigada a ler) é El reino de este mundo (O reino deste mundo), do Alejo Carpentier. É o que estou lendo no momento e espero voltar aqui para falar sobre ele depois. Será que consigo? Não vou prometer nada.
É isso. Espero que vocês estejam bem. Se cuidem.
Até mais ler!
adorei! a gente sempre acha que é a metade mas agora já passei hahaha sugestão: ter um link para a home do blog no final do post (para quem recebe por email esse link faz falta) ♥♥♥
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