Oi, pessoas!
Estou de volta com meu desafio literário de 2018 e o propósito de colocar em dia as publicações sobre as leituras que tenho feito. Decidi que essa semana vou falar sobre a leitura de abril e na semana que vem o post será sobre outro assunto que quero comentar faz tempo. Assim, acho que o blog não fica cansativo falando sobre um assunto só. Depois disso, falarei sobre a escolha de maio e assim estaremos em dia, já que o livro de junho ainda está em processo de leitura.
Como sempre, divido meus comentários sobre o livro do mês em duas partes: primeiro falo sobre a escolha e a autora, depois conto um pouco das minhas impressões sobre o livro em si. Então hoje vamos falar sobre a Roxane Gay.
Em abril li um de seus livros mais famosos, chamado Má Feminista, que no Brasil ganhou o estranho subtítulo “Ensaios provocativos de uma ativista desastrosa”. Bem, pelo menos para mim é um subtítulo estranho. Parece um pouco nome de filme que passava na Sessão da Tarde (será que os mais jovens entendem a referência?). Dizem que não devemos julgar um livro pela capa. Pela capa não julgo mesmo, mas pelo título e subtítulo, sim. Por isso estava um pouco reticente em escolher Má Feminista para minha lista. O que me fez decidir foram as várias indicações que recebi. OK, talvez só três ou quatro, mas para mim já é suficiente. Decidi ignorar o que me incomodava e que bom que fiz isso! Não vou falar sobre o livro hoje, mas adianto que gostei bastante e fiquei muito empolgada com a leitura.
Até então não conhecia nada sobre Roxane Gay. Ignorava que ela já tem oito livros publicados (nem todos têm tradução para o português) e mais um monte de textos no The New York Times e The Guardian. Essa mulher escreve bastante e, até onde conheci, escreve muito bem. Em entrevistas e no próprio livro Má Feminista ela diz que escrever foi o modo que encontrou para recuperar sua voz, que foi violentamente tirada dela quando ainda era só uma criança. Estadunidense, mas filha de imigrantes haitianos, mulher, negra, gorda… Não são poucos temas que atravessam suas vivências e em seus livros ela fala bastante sobre eles. É a maneira que encontrou para se expressar sobre o mundo, sobre o que vive e observa. Além de escritora, Roxane Gay também é professora universitária.
Enfim, para mim foi um verdadeiro prazer ler Má Feminista e já quero ler outros livros dessa escritora. Na próxima publicação volto para comentar o que achei desses ensaios.
Para terminar, deixo um TED muito interessante, em que Roxane Gay aborda superficialmente alguns temas que aparecem em Má Feminista. Vale a pena ver o vídeo (tem legenda em português) e depois buscar o livro. Espero que gostem.
(Para ver a lista completa do meu desafio literário de 2018, clique AQUI.)
3 comentários em “Desafio Literário: abril – 2018: Roxane Gay”